Eu, pedra voadora
Tu, solo quente
eu, monossílabo
Ar, ofegante
Tu, decassílaba
Soneto, comburente
Acendemos, neste atrito
O sábado, como em guerra.
Satisfeito, o seu grito
Fez chover vida na Terra.
Para Pan.
sábado, 29 de junho de 2013
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Correio Elegante II
Conta a lenda, que Eros
Ao ver Psiquê em sono profundo
Quis deixa-la assim.
Pois nele, morava um medo
de inexistir.
E Psiquê, ao contrário
Sonhava que Eros a acordava.
Pois toda sua dor, foi querendo encontrá-lo
Pois amar, dizem os antigos, está nesse momento:
- De deixar-se dormir por medo, querendo acordar por esperança.
Ao ver Psiquê em sono profundo
Quis deixa-la assim.
Pois nele, morava um medo
de inexistir.
E Psiquê, ao contrário
Sonhava que Eros a acordava.
Pois toda sua dor, foi querendo encontrá-lo
Pois amar, dizem os antigos, está nesse momento:
- De deixar-se dormir por medo, querendo acordar por esperança.
domingo, 16 de junho de 2013
Correio Elegante.
Psicodélicamente superlativos
esses neologismos almáticos
que na analogia dos olhos encontrados
romanceiam com a morenêz das peles e pelejas,
estamos endomingados!
Acabados nas cadeias
pensando, filosoficamente, refletindo
sobre os largos espaços,
Quilômetros, anos-luzindo
entre as cordilheiras das cadeiras
e as selvas densas das geladeiras
Entre o ente dessa falácia
e o inconsciente que não tem beira
Moraria, de boa, em Recife
Ou no vão
infinito
que há entre o hoje
e a sexta-feira
esses neologismos almáticos
que na analogia dos olhos encontrados
romanceiam com a morenêz das peles e pelejas,
estamos endomingados!
Acabados nas cadeias
pensando, filosoficamente, refletindo
sobre os largos espaços,
Quilômetros, anos-luzindo
entre as cordilheiras das cadeiras
e as selvas densas das geladeiras
Entre o ente dessa falácia
e o inconsciente que não tem beira
Moraria, de boa, em Recife
Ou no vão
infinito
que há entre o hoje
e a sexta-feira
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Del Castillo
I
Devasta-me con tus lábios.
Ahogarme con sus ojos negros
Hago letra de tu nombre
Déjame vivir en la palabra que define
Y morir en sus senos
Renacer en su vientre
Y dormir bajo tu sombra.
II
¿Recuerdas cuando en amplias fronteras
Bailaron y cantaron a las estrelas
Cuando éramos dioses, sólo porque amamos?
Subido en el hombro, tocó el cielo
Y yo, contento de pedestal
Como santa pagana
Para mí
Era dulce
Y atrevido.
I
Devasta-me con tus lábios.
Ahogarme con sus ojos negros
Hago letra de tu nombre
Déjame vivir en la palabra que define
Y morir en sus senos
Renacer en su vientre
Y dormir bajo tu sombra.
II
¿Recuerdas cuando en amplias fronteras
Bailaron y cantaron a las estrelas
Cuando éramos dioses, sólo porque amamos?
Subido en el hombro, tocó el cielo
Y yo, contento de pedestal
Como santa pagana
Para mí
Era dulce
Y atrevido.
Assinar:
Postagens (Atom)