sábado, 10 de maio de 2014

Guerra Santa.

Eu sou a favor da guerra
Aguerrida, de batidas
Performáticas feridas
Estratégias escondidas
Segredo que se berra.

Amo o que se ferra
Quando erra, amo a fera
Amo ódio, a porrada doída
O Aveso que nos revira
O estômago,
O âmago, a essência moída.

Amo a depressão e a deprimida
O azarão, cavalo de corrida.
Má colocação, despedida.
Amo essa guerra abençoada
Maldita!

Amo os generais genocidas
Intrigas internacionais, pátrias postiças
Veneno de rato, pesticidas

Todo lixo podre que venho Juntando
Antes de tudo, digo de coração
Antes um dia de Lobão
Do que mil anos de Caetano

Não há Muro para ficar encima
não há mais nada para sustentar a rima
Só urina, merda, cheiro de latrina
Só rancor e sarcasmo, erguem minha lira

Tusso, tosse seca, rouquidão
Passo mal, ao [a] normal vou voltando
Antes escolhesse um dia de Caetano
Do quê um milênio de Lobão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário