domingo, 9 de fevereiro de 2014

Reza dos homens-vermelhos

A benção a Monã, pai criador
Por Nhanderuvuçú criado
Neste mundo seco e beligerante
Onde perdidos, os teus filhos
E os filhos de seus filhos
Pelejam e fogem das garras de Anhanguera
Livrai-nos dos homens-brancos
E de todos os maus-intencionados
Protegei a estirpe de Sumé
Pai de Tamandaré, Ariconte
E de toda a nação Tupi
Mantem-me reto no meu
Peabiru.
Pois há todo tipo de mal
Na beira do caminho.
Mas, pela graça de Guaraci
Jaci, e todos os grandes espíritos
Vencerei a escaramuça
E meu destino será grande, vitorioso
Até meu corpo retornar ao chão
E meu espírito, assim como o dos meus ancestrais
Descansarem, emfim, na casa da luz celestial
Onde todo homem é igual, e toda dor é curada.

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