E neste azul cansado, meu ser feliz
Desesperadamente em verso óbvio
Descreve o que em mim se contradiz
Estando eu, absurdamente sóbrio!
Pois a sobriedade em mim não cabe
Estando imerso nesta vastidão
O mar, a luz, o vento que se abre
Em ondas, emulando um coração.
Pois, para mim, esse azul é breve!
É meu até que a escuna me leve!
Retorno ao lar, um pouco menos feliz.
Mas nem a sobriedade me esmorece!
Corro contra a fadiga que me desce
E pinto de azul minha raiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário